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segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

O Expresso Polar (44)

 "O Expresso Polar" (The Polar Express) é um filme de 2004 dirigido por Robert Zemeckis e estrelado por Tom Hanks.
O filme é um conto natalino em animação utilizando o método de captura digital, onde atores reais emprestam seu movimentos em cenas que irão virar animação, permitindo um realismo inigualável para um desenho animado.

método de captura
Baseado no livro de Chris Van Hallsburg, a realização do filme foi uma ideia de Hanks e Zemeckis, amigos e que já haviam trabalhados juntos em "Forrest Gump" e "Naufrago".
"O Expresso Polar" é muito mais que um conto que descreve a ansiedade de uma criança na busca por presentes no Natal, é a jornada de todos nós na passagem da infância para a adolescência mantendo o desejo de acreditar e continuar acreditando no milagre do Natal. Por isso ficamos encantados com esta magia.
Tom Hanks interpreta cinco personagens: o Condutor do Expresso Polar, o Vagabundo, Papai Noel, o pai do Herói e o Herói mais velho, porém ao contrário do que muitos pensam, ele não interpreta o menino que embarca na aventura.
O Natal é uma época especial e de reflexões e o cinema conseguiu capturar toda essa magia, alguns filmes conseguem transmitir este espirito. 
A Felicidade não se compra
Sem dúvidas "O Expresso Polar" é um dos meus cinco filmes preferidos e que todos os anos revejo com a minha família na época do Natal. Mas existem outros também inesquecíveis: 
Esqueceram de mim (Home Alone)
"A Felicidade não se compra" (It's a wonderful life), de 1946, mostrado no Post 17, "O Milagre da Rua 34" (Miracle on 34th Street) de 1947, "Esqueceram de Mim" (Home Alone) de 1990 e "Os Fantasmas do Sr. Scrooge" (A Christmas Carol) baseado no famoso conto de Charles Dickens, de 2009, outra animação no sistema de captura digital. 
Confira, veja ou reveja, a época agora convida. I Believe!

Sinopse

Na véspera do Natal, um menino que começa a desconfiar da existência do Papai Noel, é surpreendido pela visita de um trem na porta de sua casa. Relutante, aceita o convite do condutor e embarca no trem, o Expresso Polar. 
Junto com outras crianças, é levado ao Polo Norte onde terá uma surpresa que o marcará por toda sua vida.

Minha Cena


Entrar em um trem é algo mágico. A cena do convite para o menino  embarcar no Expresso Polar é indescritível e sempre que revejo, imagino o que seria aquela experiência.
Como disse o condutor (Tom Hanks):
"Uma coisa sobre trens, não importa onde eles estão indo, o que importa é decidir embarcar neles"
Mais do que mágico! All aboard!


A frase do Filme - BELIEVE

"Antes, a maioria dos meus amigos podia ouvir o guizo, mas os anos se passaram e ele parou de tocar para todos eles. Até minhã irmã, em um Natal, descobriu que não ouvia mais o seu doce som.
Embora eu tenha crescido, o guizo ainda toca para mim, como toca para todos aqueles que realmente acreditam". 

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segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

A Princesa e o Plebeu (43)


"A Princesa e o Plebeu" (Roman Holiday) é um filme de 1953, dirigido por William Wyler e estrelado por Gregory Peck e Audrey Hepburn. 
Hepburn e Peck
Existem fatos que estão destinados a acontecerem e aqui não foi diferente. "Roman Holyday" foi planejado para ser filmado por Frank Capra (A Felicidade não se compra) e os atores deveriam ser Gary Grant e Elizabeth Taylor.
Não deu certo, quando William Wyler assumiu o projeto, ele pensou em Jean Simons (Spartacus) para o papel da princesa, mas ela estava ocupada e por muito pouco o diretor também não desistiu da produção. Por sorte, escolheu a novata Audrey, que teve seu primeiro papel em Hollywood. O resultado agora sabemos. Após o lançamento do filme, o astro Peck (O Sol é para todos) tinha tanta certeza de que o Oscar iria para Audrey que solicitou que o nome dela aparecesse em primeiro lugar nos créditos.  
Tinha razão e mais uma vez Gregory Peck demonstrou ser um ator muito especial e diferenciado no caráter. Depois deste filme Audrey se transformou no maior símbolo de elegância de todos os tempos do cinema, com influências ainda na atualidade, onde ainda é cultuada.

Audrey Hepburn

É uma das mais famosas atrizes de Hollywood, eleita em 2009 como a atriz mais bonita de todos os tempos.
Atuou em diversos clássicos como "Guerra e Paz" de 1956, "Bonequinha de Luxo" de 1961, "Charada" de 1963 com Gary Grant, "My Fair Lady" o musical de 1964, "Robin and Marian" de 1975 com Sean Connery, além é claro de "A Princesa e o Plebeu" onde ganhou o Oscar de Melhor Atriz. 
Sua última participação no cinema foi uma ponta no filme "Além da Eternidade" de 1989 dirigido por Steven Spielberg.
Faleceu aos 63 anos em 1993 e passou os últimos anos de sua  vida se dedicando a trabalhos humanitários como Embaixatriz da UNICEF.

Sinopse


Uma princesa em visita a Roma resolve conhecer a cidade, porém sem revelar sua identidade. Acaba se envolvendo com um jornalista que a reconhece e acredita ter a oportunidade para uma ótima reportagem. Mas seus planos acabam dando errado quando se apaixona pela Princesa.

A frase do Filme

Hoje escolhi uma frase da própria atriz e não do filme:
Audrey em "Bonequinha de Luxo"

"Eu decidi, desde muito cedo, apenas aceitar a vida incondicionalmente. Eu nunca esperei que ela fizesse nada especial por mim, apesar de eu conseguir alcançar muito mais do que cheguei a imaginar. Na maioria das vezes essas coisas só aconteceram sem que eu procurasse por elas".



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terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Jurassic Park, o Parque dos Dinossauros (42)


"Jurassic Park, O Parque dos Dinossauros" (Jurassic Park) é um filme de 1993, dirigido por Steven Spielberg e estrelado por Sam Neil, Laura Dern, Jeff Goldblum e Richard Attenborough.
O maior sucesso financeiro de Spielberg com arrecadação de 1 Bilhão de dólares, Jurassic Park foi um marco no cinema, com efeitos especiais tão perfeitos, que se não soubéssemos que os dinossauros estavam extintos, daria para acreditar que eram reais nas tela. Nada foi tão grandioso até a sua época de lançamento e mais uma vez o diretor mostrou sua genialidade e criatividade. Os efeitos renderam ao filme o Oscar de Melhor Efeitos Especiais.
O faro de Spielberg para o sucesso é tão grande, que antes do lançamento do livro de Michael Crichton, ele adquiriu os diretos para filmagem pagando ao escritor 500 mil dólares, dando a ele participação na elaboração do roteiro. 
A música do filme foi composta, como sempre, por John Williams e é claro, muito linda, como todas as composições do maestro para Spielberg.
Jurassic Park teve duas outras continuações, o equivocado "O Mundo Perdido" do próprio Spielberg de 1997, uma disfarçada cópia de King Kong e em 2001 "Jurassic Park III", inferior ao primeiro, mas melhor do que a continuação. 
Em 2015 chegará uma nova continuação, "Jurassic World", que se passará 22 anos após o primeiro.

Sinopse

Um ambicioso empresário cria um inusitado parque temático, um parque que vai ter dinossauros vivos, clonados a partir do DNA extraído de insetos preservados em âmbar.
Quando começa a ter problemas com os investidores, resolve contratar dois especialistas para assegurar que o parque é seguro e pode ser inaugurado.
Mas brincar de Deus tem consequências serias e tudo começa dar errado.

Minha Cena

A cena de estreia do T-Rex é inesquecível, Spielberg cria um ambiente de pavor e de muita tensão. O que vemos é o homem sendo atacado pela Natureza e pela Máquina. No primeiro caso é o carnívoro dinossauro gigante e no segundo o carro que praticamente torna-se um inimigo quase vivo e que insiste em manter preso o garoto. Atente-se para a frase célebre do garoto Jimmy: "estamos de volta ao carro". 
Imperdível, para ver, rever e rever, uma aula de cinema.

A frase do Filme

"Detesto ter sempre razão!"

"Deus cria os dinossauros, Deus mata os dinossauros, Deus cria os homens, os homens matam Deus, os homens criam os dinossauros, os dinossauros comem o homem... e a mulher herda a Terra".
Ian Malcolm (o personagem interpretado por Jeff Goldblum)


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terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Meia-noite em Paris (41)


 "Meia-noite em Paris(Midnight in Paris) é um filme de 2011, dirigido por Woody Allen e estrelado por Owen Wilson, Marion Cotillard e Rachel McAdams..
Woody Allen não pode faltar em nenhuma retrospectiva que trate de cinema, sua filmografia e contribuição são por demais expressivas para deixá-lo de fora. Ele não é unanimidade, mas seus filmes sempre chamam a atenção, confesso que não gosto de todos, mas alguns são realmente imperdíveis.
"Meia-noite em Paris" trás de volta o melhor do diretor, com um roteiro inteligente, premiado com o Oscar de Melhor Roteiro Original. O filme é repleto de piadas sutis, diálogos inteligentes e que sempre se encaixam perfeitamente na trama. De quebra, ainda tem Owen Wilson que está perfeito como o alter ego do próprio diretor.
Quanto a Paris, bem como Allen diz no filme: Paris de manhã é bonita, a tarde é charmosa, ao entardecer é encantadora e a meia-noite, bem a meia-noite Paris é mágica. Confira!

Woody Allen

A filmografia de Woody Allen é extensa, dirigiu mais de 50 longas, não assisti a todos, mas entre os que eu vi, além de "Meia-noite em Paris" recomendo "Annie Hall, Noivo Neurótico, Noiva Neurótica" de 1977, "Manhattan"de 1979, o fantástico "Zelig" de 1983 e finalmente o mais recente "Blue Jasmine" de 2013, com a maravilhosa Cate Blanchet.
Allen recebeu várias indicações para o Oscar de Melhor Diretor e acabou levando a estatueta em 1977 por Annie Hall. Não compareceu em nenhuma premiação, com exceção do Oscar de 2002, após a tragédia do World Trade Center em New York, que segundo ele mesmo foi uma forma de homenagear a sua cidade.  

Paris

Audrey Hepburn em Cinderela em Paris
Não tenho certeza, mas acho que Paris, junto com Nova York e San Francisco são as cidades que tem mais filmes na história.
Alguns para não perder: "Sinfonia de Paris" de 1951, musical com Gene Kelly, "Moulin Rouge" de 2001 com Nicole Kidman, "O Corcunda de Notre Dame", animação de 1996 da Disney, "O Fabuloso Destino de Amélie Poulain" de 2001 com Audrey Tautou, "Cinderela em Paris" de 1957 com Audrey Hepburn. Confira todos!


Sinopse

Um frustrado roteirista de filmes vai para a Paris junto com sua noiva. Todas as noites, quando sai para passear sob o encanto da cidade, seu desejo de ser um grande escritor se reacende e coisas incríveis começam a acontecer com ele.

A frase do Filme


"É inacreditável, não existe cidade igual a esta no mundo"
Gil Pender, o personagem de Owen Wilson 




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